MAIS FORTE QUE O MUNDO (Relato Pessoal)

Olá Pessoal,

O POST DE HOJE É UM RELATO PARTICULAR, QUE EU PRECISAVA MUITO ESCREVER SOBRE, IRIA GUARDAR SÓ PARA MIM, MAS RESOLVI COMPARTILHAR COM VOCÊS.

Vocês já repararam que na maioria das vezes as pessoas “repetem” as vidas de seus pais, mesmo que sem querer e quase sempre inconscientemente?

Tem que ter muita maturidade consciencial e aceitar ajuda profissional (psicólogos por exemplo) para sair dessa repetição sem fim.

Muito desse “fenômeno” é explicado pela CONSTELAÇÃO FAMILIAR. Eu já constelei e já participei e recomendo, mas não é disso que quero falar hoje. Quem tiver curiosidade sobre o assunto, recomendo o vídeo do link a seguir:

https://www.youtube.com/watch?v=a7Ye7kXK6Wk&list=WL&index=31

No decorrer da minha vida, após o falecimento da minha mãe eu tive acompanhamento psicológico, terapêutico, fiz terapia alternativa (Reiki), fiz duas vezes terapia analítica e sempre busco estudar assuntos que façam com que eu amadureça cada vez mais e recomendo o mesmo a todos, mesmo aos que se julgam plenos, equilibrados e maduros.

Ao meu ver, terapia nunca é demais. Mas ainda não é sobre isso que quero falar.

Eu assisti ao filme “Mais forte que o Mundo – A História de José Aldo”, trata-se de uma história forte em vários sentidos e não pude deixar de ficar mexida emocionalmente. Algumas semelhanças na história, como alcoolismo na família e agressões, fizeram-me reviver memórias desagradáveis e ao mesmo tempo sentir muita gratidão.

Li em algum lugar que alcoolismo tem predisposição genética e juntando com o exemplo errado, as chances dos filhos serem alcoólatras por que os pais eram, é muito grande.

Não só o alcoolismo, mas a história no geral, como eu comentei no primeiro parágrafo.

Mas para exemplificar melhor, porém não vou delongar... minha mãe nasceu porque meu avô pulou a cerca com minha avó e eu nasci porque o meu pai pulou a cerca com minha mãe. COINCIDÊNCIAS? Acho que não!

Meu Avô por parte de Pai bebia, o meu Pai é alcoólatra, minha avó por parte de mãe era alcoólatra, minha mãe bebia muito, meu padrasto bebi muito. Tirando meu avô, pois não convivi com ele, na minha vida até os 18 anos eu convivi com alcoolismo e agressões à minha volta quase que o tempo todo. Poderia ter ido pelo mesmo caminho? Sim, com toda certeza! Mas eu não fui e não quero nada na minha vida, próximo a isso.

Quem viu o Filme, agora vai entender o motivo de ter mexido tanto comigo e a razão por tanto sentimento de gratidão. Gratidão pela minha vida, pela minha história, pela Rita ter entrado na minha vida 16 anos atrás, pela Conscienciologia, por toda terapia que eu fiz, por toda dificuldade que passei e por eu não ter entrado no mesmo ciclo do alcoolismo, tabagismo e agressões.  

Espero um dia, antes que seja tarde demais, sentar e conversar com meu Pai, como dois adultos e como pai e filha e agradece-lo, pois, também por ele eu estou aqui, mesmo que isso tenha prejudicado a vida da família dele na época, eu estou aqui, e por estar aqui tenho a oportunidade de evoluir em todos os aspectos, principalmente espiritualmente e sou muito grata pela minha vida.

Espero que tenham gostado de eu ter compartilhado com vocês isso tudo e tomara que sirva de reflexão para quem tem na história algo parecido.

Busquem sempre melhorar cada vez mais em todos os aspectos e em todas situações.

Para quem ainda não viu, tem vídeo novo no canal, CURTA, SE INSCREVA E COMPARTILHA.

https://www.youtube.com/channel/UCfJgD-PadAJdxTq9pml_8NQ

Até quarta que vem e Bj Bj Bj!